Neste blog, vamos explicar o que muda com a nova linha de crédito imobiliário que diversifica as possibilidades de financiamento.
No dia 9 de dezembro deste ano, a Caixa Econômica Federal liberou para contratação a nova linha de crédito imobiliário para Pessoa Física com taxa de juros pós-fixada atrelada ao Certificado de Depósito Bancário (CDI).
Segundo a instituição financeira, a modalidade foi lançada como uma alternativa para atender clientes que desejam financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão ou que já possuam financiamento habitacional ativo na própria Caixa.
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O que é e como funciona a nova linha de crédito imobiliário?
Esta nova modalidade da linha de crédito, que possui taxa de juros pós-fixada anual a partir de 114% do CDI, chegou para exercer um papel fundamental na ampliação das fontes de recursos para o crédito imobiliário, que, segundo o presidente da Caixa, colabora para a diversificação das possibilidades de financiamento com recursos livres de banco. Nela, o cliente terá como opção o sistema de amortização SAC, com entrada mínima de 30%.
Qual é a influência do CDI no crédito imobiliário?
A esta altura, você deve estar se perguntando o que é o CDI. Acertamos? Segundo o SPC Brasil, o CDI é um título emitido por bancos para regularizar o fluxo de caixa entre eles. Basicamente, é por meio dele que os bancos formalizam os empréstimos para fecharem o dia de forma regular. Por isso, ele também é utilizado como um termômetro da economia e reflete as condições do mercado financeiro.
Na modalidade de Crédito Imobiliário, o cálculo da taxa de juros é feito a partir do percentual da média diária do CDI, que varia de acordo com o prazo e o relacionamento do banco com o cliente.
Quais serão as fontes de recurso?
Essa linha de crédito se enquadra no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), portanto não será possível utilizar os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Porém, ela será lastreada com recursos livres do banco e inicialmente destinada ao financiamento de imóveis prontos.
Novidade surge pela demanda aquecida por crédito
Segundo um levantamento realizado pela CNN Brasil, com os lançamentos e as vendas de imóveis em alta no Brasil, existe uma demanda aquecida por crédito. Nos dez primeiros meses do ano, a Caixa Econômica concedeu mais de R$ 180 bilhões em crédito imobiliário nas linhas que usam o FGTS e a caderneta de poupança, mostrando um aumento de 21% com relação ao mesmo período do ano passado.
Com isso, a instituição reduziu o uso de financiamento de recursos da poupança para aquisição de imóveis no valor de até R$ 1,5 milhão e diminuiu de 80% para 70% o valor do financiamento em comparação ao valor do imóvel.
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